Ônibus novos em meio a plataformas defasadas

02/12/2012 - Tribuna do Planalto

Em 2012, os usuários do Eixo Anhanguera em Goiânia e na Região Metropolitana ganharam novos ônibus. Além da frota renovada, as plataformas receberam incremento na segurança, com a implantação de sistemas de vigilância com câmeras. As mudanças foram aprovadas pela maioria da população, conforme mostrou pesquisa realizada pelo Instituto Serpes no início do ano. Mas nem tudo são flores.

As grades de proteção que isolam as 19 estações de embarque e desembarque dos carros, motos e pedestres que circulam pela Anhanguera reclamam por manutenção. Em diversos pontos da cidade, é possível registrar os desgastes. Os problemas vão desde a pintura irregular, passando pela ausência das telas de proteção a trechos inteiros sem qualquer isolamento entre o trânsito e os ônibus (foto), como próximo ao Lago das Rosas, no setor Oeste. No interior das plataformas, também é comum ver lixo, sujeita e bilhetes de embarque já usados entulhados.

Administradora do Eixo Anhanguera, a Metrobus, empresa de capital misto que tem o Estado como acionista majoritário, informou, por meio de nota, que as medidas em relação à sujeira das plataformas e a substituição das grades danificadas estão sendo tomadas. Porém, não detalhou nem prazos, nem um cronograma para a realização dos serviços. A Metrobus ressaltou também que a substituição desse isolamento pode demandar mais tempo, uma vez que é necessário abrir um processo licitatório.

História

O Eixo Anhanguera tem mais de 13 quilômetros de extensão e foi implantado em 1976, na Avenida que leva o mesmo nome. A intenção era melhorar o transporte coletivo da capital. Em 1998, o projeto original sofreu sua mais importante modificação: as 19 plataformas foram elevadas a 93 cm do solo. Por dia, cerca de 200 mil pessoas utilizam os 97 ônibus, 62 articulados e 35 biarticulados. Além das plataformas da Anhanguera, os coletivos passam por cinco terminais instalados ao longo do corredor: Padre Pelágio, Dergo, Praça A, Praça da Bíblia e Jardim Novo Mundo.

Fonte: Tribuna do Planalto


Enviado via iPhone